Morreu na madrugada desta terça-feira o radialista Gino César. Aos 79 anos, o comunicador sofreu uma parada cardíaca em um hospital particular no bairro do Espinheiro, zona norte do Recife. A família ainda não divulgou hora e local do velório e do sepultamento. O radialista estava afastado do trabalho desde o dia 1 de agosto, quando teria sofrido o primeiro infarto e sido hospitalizado. Desde então, passou vários dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), teve alta em setembro e, no início de novembro, com novas complicações, voltou a ser internado.
Com uma voz e uma personalidade inconfundíveis, há mais de 30 anos, Gino César comandava o programa policial Bandeira 2, na Rádio Jornal, ficando conhecido como "O repórter do Bandeira 2". Na época, era grande o número de assaltos a taxistas durante a madrugada, quando é cobrada a tarifa bandeira 2, o que teria motivado o batismo do programa.
Uma jornada que começou na Rádio Clube de Pernambuco, quando, aos 22 anos, fazia coberturas policiais durante as madrugadas. Antes disso, trabalhava em radionovela e ingressou no universo policial depois de substituir um repórter doente. Virou figura folclórica. Sempre escreveu em máquinas de datilografar. Além da voz, era conhecido pelos chapéus tipo panamá. O primeiro ganhou de um comissário de polícia. Dizia que o chapéu era mais eficiente que o crachá.
Joaquim José da Silva, nascido em Rio Formoso, na Mata Sul do Estado,deixa filhos e netos.
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