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Prefeito de Bom Conselho tem liberdade revogada pelo Supremo

O advogado dos três acusados de matar o lutador e professor de jiu-jitsu, Rufino Gomes de Araújo Neto, conhecido como Morceguinho, comentou que a decisão do Supremo Tribunal Federal(STF) de revogar a liberdade provisória dos seus representados não tem validade. Segundo Abraão Beltrão, a razão do processo foi perdida pois um dos réus foi eleito prefeito de município dePernambuco e, por isso, a questão terá que ser tratada pela justiça pernambucana.
A morte de Morceguinho aconteceu no dia 22 de janeiro de 2011, por volta das 22h, no bairro do Bessa, em João Pessoa. Na noite do crime, a vítima seguia pilotando sua moto, quando um grupo se aproximaram um automóvel e uma motocicleta. Um dos ocupantes disparou vários tiros de pistola na vítima e quatro tiros acertaram suas costas. Ele morreu no local.
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, rejeitou o pedido de habeas corpus da defesa dos dois estudantes e do fisioterapeuta apontados como autores do assassinato de Morceguinho. A decisão do relator, divulgada na segunda-feira (15), revogou uma liminar anteriormente deferida que concedia direito à liberdade provisória aos três acusados.
Segundo o ministro, de acordo com a jurisprudência do STF, “a gravidade concreta dos fatos até então apurados justifica a custódia cautelar para a garantia da ordem pública”. As prisões, diz o relator, foram determinadas com base na gravidade concreta dos fatos, aferida diante do modo cruel do crime e da periculosidade dos acusados.
Os estudantes e o fisioterapeuta negam a autoria do crime. A tese da defesa é de que a prisão não tem fundamentação e ou dados concretos, pois estaria baseado em suposições sobre a autoria. São réus no processo o estudante de Medicina Jocelino Ramos de Carvalho Filho, o estudante de Medicina Veterinária Eduardo Cavalcante Ramos de Carvalho e o fisioterapeuta e empresário Dannilo Cavalcante Vieira, conhecido como Dannilo Godoy, que é prefeito da cidade pernambucana de Bom Conselho.

Em entrevista à TV Cabo Branco, o pai de Morceguinho, Roberto Farias de Araújo, criticou a morosidade da justiça brasileira. "Hoje no Brasil as decisões demoram demais. Eu tenho 67 [anos], se demorar mais estou no caixão, não vou ver os responsáveis punidos. Infelizmente a justiça brasileira é assim mesmo, mas ainda espero que eles sejam condenados", declarou.

do G1 PB

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